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Sacaria e big bag lideram no uso da ráfia nacional.

 

 

Pesquisas feitas com exclusividade para a AFIPOL mostram que as quase 180 mil toneladas de ráfia, processadas e vendidas em 2017, foram utilizadas, preponderantemente, em dois segmentos muito bem definidos e posicionados: sacaria, 61% e big bag (BB), 39%. Fica claro, portanto, que os quatro principais mercados para as embalagens de ráfia são: fertilizantes, açúcar, ração, farinha/farelo. Juntas, estas indústrias respondem por 73,4% do consumo de embalagens de ráfia, em toneladas.

Ainda não é possível fazer previsões para 2018. O certo é que o desempenho no ano será afetado por eventos como Copa do Mundo e Eleições que acabam interferindo na produtividade das empresas e no humor do mercado. Há que se considerar que o câmbio, que depende tanto dos movimentos globais, possa gerar desequilíbrio no preço da matéria-prima no mercado nacional. As negociações com o mercado externo, principalmente em segmentos como a agropecuária, também geram certa preocupação sobre a entrada de sacaria de ráfia importada no país.

O ponto positivo, apontado na pesquisa da AFIPOL, é que o PIB deve manter-se em alta, crescendo 2,8% já em 2018. Outros indicadores apontam ainda para uma alta na produção industrial de 3,5% e nas vendas do varejo de 3%. Outro aspecto positivo é que o agronegócio mantém seu ritmo de crescimento. Dados da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) mostram que a indústria de máquinas para o setor faturou R$ 13,5 milhões em 2017, representando uma alta de 7,2% em relação ao ano anterior.

 

 

 

 

 

 

AFIPOL - Associação Brasileira dos Produtores de Fibras Poliolefínicas